Índice de Conteúdo
5 LIÇÕES APRENDIDAS EM 2020 PARA VOCÊ APOSTAR EM 2021
PEQUENO EMPREENDEDOR, CONFIRA AS VANTAGENS DE ACEITAR PIX NO SEU NEGÓCIO
DICAS PARA EQUILIBRAR AS FINANÇAS EM 2021
CERTIFICADO DIGITAL A1 - CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER
5 PASSOS PARA CONSTRUIR CARREIRA NO MERCADO FINANCEIRO EM 2021
INOVA SIMPLES: SAIBA TUDO SOBRE O REGIME JURÍDICO DAS STARTUPS
PANDEMIA TRAZ MUDANÇA NA METODOLOGIA DE VENDAS, AGORA É INVESTIR NO FUTURO
POR ONDE COMEÇAR A VENDER NA INTERNET?
JÁ TESTOU O FORMATO DE PRÉ-VENDA NO SEU NEGÓCIO?
HORAS EXTRAS: QUAIS PROFISSIONAIS NÃO PODEM RECEBER OS VALORES?
Conteúdo
#1 5 LIÇÕES APRENDIDAS EM 2020 PARA VOCÊ APOSTAR EM 2021
Por: Caio Camargo
2020 foi um ano em ritmo "K": Ao passo que algumas empresas frustraram suas expectativas de negócios, viram suas vendas caírem à níveis críticos ou até mesmo tiveram que encerrar suas atividades, outras tiveram um crescimento espantosos e souberam como poucas transformarem as adversidades em oportunidades de negócio.
Costumo dizer que é muito fácil encontrar justificativas para os fracassos ou nos espelharmos em pessoas e empresas que falharam da mesma maneira. É comum nessas horas termos respostas como: "mas o mercado todo está ruim", "estão todos dessa maneira", e outras que busquem justificar os erros encontrando cúmplices.
Um dos maiores erros do varejista é se apegar à maneira que sempre fez tudo à sua maneira. Novos tempos podem exigir novas formas de se encarar o negócio e a como o seu cliente consome ou compra de você. Basta uma simples análise das empresas que estão conseguindo conquistar mais mercado ou expandir seus negócios em meio à mesma tempestade que você está enfrentando, e perceberá que a resiliência e a coragem para tentar o novo foram fundamentais para a construção de resultados diferentes.
Separei nesse artigo 5 questões importante que vão continuar a balizar o mercado em 2021, mesmo como a iminência de uma vacinação. Em minha opinião, ainda teremos um mercado que pode crescer, mas que passará ao menos o primeiro semestre com contínuos riscos e fragilidades.
1) Olho na gestão e nos estoques
Pior do que enfrentar uma crise de consumo, é enfrentar uma crise de consumo aliada à uma crise de estoques, sobretudo de insumos que acabam afetando toda a cadeia de distribuição. Nunca ter à mão um controle inteligente da gestão do negócio e de seu estoque foi tão imprescindível para buscar operar de forma enxuta e eficiente, e com certeza, é algo que fará a diferença para as empresas que investiram nessas questões, entendendo melhor o que vende mais e o que poderia ser considerado supérfluo para a empresa e seus consumidores. Da mesma maneira, o controle da gestão permite que empresas operem medindo e buscando alta produtividade de vendas e operações. Em tempos de vendas em baixa, maximizar resultados é o novo mantra do negócio.
2) O digital é uma proteção ao negócio
Em tempos de pandemia, os meios digitais foram os grandes protagonistas na hora de se buscar resultados em meio as restrições e as operações físicas dos negócios. De redes sociais a marketplaces e plataformas de e-commerce, estar presente no digital foi vital para a manutenção e continuidade de receitas. Para quem não fez a lição de casa até o momento ou começou a buscar novos caminhos, ainda é tempo, e será cada vez mais essencial entrar nesse jogo, que se mostra uma proteção ao negócio. Muita gente descobriu na crise que ao invés de ponto de venda, tinha apenas "um" ponto de venda com o consumidor. Ter outros pontos de venda, ou contato, faz-se necessário em momentos como o que vivemos hoje.
3) A flexibilização veio para ficar
Home Office. A flexibilização dos escritórios, embora tenham um impacto direto em pouco mais de 10% da população economicamente ativa, afeta indiretamente uma série de outros negócios. Principalmente, aqueles que dependem de estarem próximos a regiões de escritórios ou comerciais, como negócios baseados em serviços e conveniência. Será um ano onde a flexibilização ainda será algo presente no dia a dia, e essas regiões ainda irão levar tempo até encontrar tráfego ou fluxos similares aos tempos pré-pandemia. Buscar outros canais ou maneiras de se vender ainda será importante em 2021. Em casos mais drásticos, pode até mesmo ser necessária uma completa reinvenção de seu negócio.
4.) Conveniência é a bola da vez
Mais do que estar no digital, tenho dito que a questão mais importante é estar "disponível" ao seu consumidor. Delivery, Dark Kitchens , Dark Stores, Lockers, entre outros vão estar cada vez mais presentes no nosso dia de maneira que a gente possa cada vez mais comprar quando e como queremos comprar. Se a logística é a mãe da conveniência, o meio de pagamento é o pai. Quando se falam de meios de pagamento, incluem-se novos e mais simplificados meios de pagamento, talvez abolindo num futuro cada vez mais próximo o total desuso de cartões ou dinheiro em espécie, movimentados por transformações como o QR Code e o reconhecimento facial, apoiados por iniciativas como o Pix e o open banking.
5) Treinar e principalmente reter talentos é fundamental
Em meio à flexibilização de atividades, escritórios virtuais e a uma tímida e frágil retomada do cotidiano, é mais do que importante buscar reter o capital intelectual da empresa, centrado em seus colaboradores. No início da pandemia, empresas que tinham uma sólida cultura empresarial, ao colocar seus colaboradores trabalhando de forma remota, viram em um primeiro momento pouca dificuldade em manter esses valores de forma virtual. Com poucos ajustes, a cultura pode ser colocada nos trilhos. Porém, com a continuidade da pandemia e seus efeitos, e em consequência, desligamentos ou novas contratações, tem sido uma das grandes dificuldades para empresas de todos os portes e segmentos fazer com que novos colaboradores entendam, vivenciem e absorvam os valores e cultura das empresas. Na prática, para muitos, a troca de empresa tem sido a troca das pessoas com que se comunica e o conteúdo recebido na tela do computador, uma vez que o ambiente de trabalho continua a ser a própria casa do colaborador. Dessa forma, além de treinar, buscar reter os melhores talentos, ou os melhores defensores da cultura da empresa é importante para que ela não se perca de alguma forma.
Mesmo com muitas das perspectivas "em aberto", 2021 pode ser um ano de grandes resultados para todos que souberem aproveitar os aprendizados de 2020, transformando estes em oportunidades.
Grande abraço e boas vendas
Fonte: Administradores
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#2 PEQUENO EMPREENDEDOR, CONFIRA AS VANTAGENS DE ACEITAR PIX NO SEU NEGÓCIO
O novo sistema de pagamentos Pix foi lançado em novembro pelo Banco Central (BC), mas ainda há muitos empreendedores que não adotaram a ferramenta por falta de conhecimento sobre as vantagens dessa novidade. O líder da área financeira da consultoria Bip, Luiz Fabbrine, afirma que, além de receber os valores mais rápido, as empresas se beneficiam com taxas menores na operação.
- O Pix é um instrumento de pagamento mais barato do que métodos tradicionais por ser gerido direto pelo Banco Central e, assim, ter menos intermediários. Um pagamento em cartão, exemplo, é intermediado pela bandeira, pela empresa da maquininha, pela instituição emissora do cartão para só depois chegar ao estabelecimento final - destaca Fabbrine: - Além disso, apesar dos bancos cobrarem pessoas jurídicas pelo recebimento de recursos, a concorrência ficou tão grande que isso já impacta em taxas menores para receber pelo Pix.
O líder da Bip ainda destaca que, como o crédito do valor acontece de forma imediata, em cerca de dez segundos ainda que a transferência ocorra aos fins de semana, outra vantagem é uma menor necessidade de capital de giro, o que concede mais fôlego aos negócios.
O Sebrae tem estimulado os micro e pequenos empreendedores a adotarem o novo sistema de pagamentos. A entidade chama atenção para o fato de o Pix ter mecanismos robustos que ampliam a segurança das transações, além de ser um meio de pagamento acessível e democrático, o qual estimula a inclusão financeira. Para utilizar basta, apenas, cadastrar as chaves Pix pelo aplicativo da respectiva instituição financeira. Depois, é possível receber pagamentos através dessa mesma chave ou pelo QR Code.
Nesta fase inicial, muitos bancos estão zerando as tarifas para o recebimento de recursos comerciais. Veja as condições oferecidas pelas instituições:
BRADESCO
O banco cobra taxa de 1,40% sobre o valor da operação, sendo valor máximo de R$ 145.
C6 BANK
No C6 Bank, a gratuidade vale para qualquer cliente pessoa jurídica, MEIs e PMEs, nos três primeiros meses. Depois, serão cobrados R$ 0,15 por cada Pix feito via C6 Pay (maquininha de captura de transações com cartão) após a centésima transação no mês. Esse custo será fixo e independe do valor da venda.
Para os empreendedores que já têm a maquininha C6 Pay, a gratuidade ilimitada vai até 16 de fevereiro. Para novos clientes, a oferta começa a valer a partir do momento em que o dispositivo é contratado. Quem contratar a maquininha em março do ano que vem, por exemplo, usufruirá do Pix grátis e ilimitado até maio.
CAIXA
A princípio, todas as operações via Pix, mesmo para pessoas jurídicas, estão sendo oferecidas de forma gratuita pelo banco.
INTER
Por enquanto, o Inter não cobrará nenhuma taxa pelo Pix, tanto para PJ quanto PF.
ITAÚ
Clientes Itaú Empresas que cadastrarem seu CNPJ como chave Pix no Itaú Unibanco até o fim do mês de dezembro terão como benefício a isenção nas tarifas de operações nos três primeiros meses de funcionamento da nova plataforma de pagamentos do Banco Central - que entra em funcionamento em novembro.
A oferta é válida para empresas com faturamento de até R$ 30 milhões por ano e é limitada a 200 transações no período, permitindo que as empresas conheçam essa nova forma de recebimentos sem pagar nada por isso.
Após os três meses, transferências via Pix e recebimentos por QR Codes (simples e personalizados) serão cobrados. O valor da tarifa vai variar de acordo com o montante da operação e dependerá do perfil do cliente, seu segmento e relacionamento com o banco. Permanecem sem custo recebimentos via transferências Pix, similar aos recebimentos via DOC/TED atuais.
NUBANK
O Pix será oferecido de maneira gratuita para todos os clientes da conta PJ do Nubank. O Banco Central definiu que pessoas física e MEIs serão isentos de tarifas, mas o Nubank estendeu essa gratuidade para todas as pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, sem distinção.
Atualmente, a conta pode ser adquirida por donos de pequenos negócios, empreendedores individuais e autônomos que sejam sócios únicos (MEI, EI e EIRELI) e tenham também a conta pessoal do Nubank.
Além disso, os empreendedores vão poder pagar fornecedores, salários de funcionários e tributos também sem nenhuma tarifa.
SANTANDER
De acordo com o informado pelo banco, O Pix já está disponível para os clientes da Getnet, com isenção de taxa, pelo período de três meses. Os futuros valores a serem cobrados ainda estão em estudo.
Fonte: Extra - Globo
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#3 DICAS PARA EQUILIBRAR AS FINANÇAS EM 2021
De fato, o ano de 2020 não foi fácil para ninguém, tanto pessoas físicas como para o meio jurídico, inclusive, muitas empresas fecharam as portas e tiveram suas atividades suspensas.
Não importa a área de segmento, de primeiro momento todos os mercados sentiram um impacto, desde dona de casa que sentiu o preço do arroz subir, até o dono da empresa de manta térmica para telhado que viu suas vendas despencarem. Mas nem tudo está perdido "ano novo vida nova" já dizia o ditado popular. Agora é correr atrás do tempo perdido e dar a volta por cima.
É verdade que a pandemia causada pelo vírus da covid-19, mexeu com as finanças de pessoas no mundo todo, mas 2021 tá aí pra provar que é possível equilibrar as finanças e se reinventar.
Quer aprender como equilibrar as finanças nesse novo ano? Então, esse post é para você. Confira algumas dicas logo abaixo.
Planejamento de finanças
Organizar os gastos familiar ou pessoal e assumir o controle do próprio dinheiro são passos fundamentais para quem deseja estabilidade financeira. Para isso, é necessário gerenciar melhor as despesas, economizar, conter os gastos não essenciais e evitar as dívidas.
É de suma importância equilibrar as contas e colocar tudo na ponta do lápis para achar furos no orçamento familiar e alternativas para ter uma relação mais saudável com o dinheiro.
Gaste menos do que você ganha
Em entrevista o fundador da empresa Hegarty Advisors, de Nova York disse que a melhor dica financeira que ele poderia dar a alguém, era que essa pessoa usasse menos dinheiro do que ela realmente ganha.
Parece óbvio, mas a verdade é que muitas pessoas ainda possuem dificuldade para controlar os gastos. Um método eficiente é escrever as contas e os gastos em um caderno, diariamente.
Caso você seja um empreendedor e não esteja conseguindo controlar os gastos de energia elétrica, por exemplo, uma grande ajuda seria apostar na locação de gerador de energia, pois eles poderiam trabalhar em horários de grande consumo.
Dessa forma, seria possível controlar os gastos elétricos e ao mesmo tempo evitar as multas por excesso, que as operadoras de energia costumam cobrar quando o consumo é excedido.
Automatize poupanças
Automatizar as poupanças pode ser uma boa maneira de começar. Segundo especialistas existe um efeito psicológico, que quando os pagamentos e as transferências são definidos automaticamente sem sua interferência, o planejamento funciona muito melhor.
É bem possível que ao se comprometer em economizar um valor mensal e não retirar o valor de modo automático, é provável que esqueça dessa quantia ou a deixe para depois e acabe gastando com alguma compra desnecessária.
Métodos de avalanche
Segundo Greg Mahnken, analista do setor de crédito da consultoria Credit Card Insider, de Nova York. Esta é uma das estratégias mais populares para pagar dívidas.
Nesse caso, você vai priorizar pagar as dívidas que possuem juros por atrasos, ou seja, a prioridade seria pagar primeiro a dívida com a taxa de juros mais alta e realize os pagamentos mínimos para o restante. "Depois de pagar a dívida integralmente, você passa para a segunda dívida com os juros mais altos", explica Mahnken.
Compre apenas o necessário
Muitas pessoas dizem que gastam apenas com o necessário para a manutenção de vida, no entanto ao colocar tudo na ponta do lápis percebe que deu algumas escorregadas e gastou com o que não devia. A troca de eletrônicos é uma prova disso. O Brasil é o quinto maior mercado de smartphones no mundo.
O país foi o que mais cresceu no segundo trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano anterior: aumento de 1,3%, com 10,8 milhões de unidades vendidas.
Inclusive, o serviço de reciclagem de lixo eletrônico é um mercado que tem crescido cada vez mais devido aos excessos de eletrônicos fabricados e vendidos. Por esse motivo, analise sua compra, só troque seu telefone quando realmente for necessário e diminua um gasto a mais da sua lista.
Fonte: Contábeis
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#4 CERTIFICADO DIGITAL A1 - CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER
O Certificado Digital A1 é um certificado que fica armazenado no computador ou celular e que garante autenticidade e confiabilidade em suas transações eletrônicas.
Por ser simples e fácil de instalar, o Certificado Digital A1 pode ser instalado em mais de uma máquina. Inclusive, essa é uma das vantagens do Certificado, podendo também ser instalado em uma rede e estar à disposição de qualquer terminal conectado à essa rede.
No entanto, engane-se ao acreditar que o Certificado Digital A1 esteja completamente seguro.
No dia a dia, por mais cuidado que você tenha, seu computador, notebook, celular ou tablete sempre estarão passivos de falhas, queimas, roubos ou simplesmente poderão parar de funcionar.
Se uma dessas coisas acontecerem, seu equipamento poderá ser formatado ou substituído, e junto, seu Certificado Digital A1.
Para evitar esse transtorno e a compra de um novo certificado, assim que ele for instalado, faça imediatamente o backup do seu certificado A1 num CD, Pendrive ou armazenamento em nuvem!
Dessa forma você evita maior dor de cabeça e prejuízo!
Obs: Na instalação do seu certificado digital A1, após o cadastro da senha, uma mensagem avisará que o certificado foi emitido e uma cópia do certificado será feita (arquivo .pfx) e ficará disponível na área de trabalho. Guarde ela em um local seguro num CD, Pendrive ou armazenamento em nuvem.
Como instalar o Certificado Digital A1?
Após a compra e validação do seu certificado, é preciso instalá-lo no dispositivo em que ele será utilizado. Para instalar usando o Google Chrome siga os passos a seguir:
- Um e-mail com o título "Aprovação do Pedido" será encaminhado ao e-mail cadastrado.
- Então, você será direcionado para outra tela e deve clicar no botão "Continuar".
- Após isso, é necessário inserir os códigos de emissão (CE1 e CE2), que foram entregues no dia da validação, e enviar.
- Confirme os dados que aparecerem e, se estiverem corretos, clique em "Enviar" novamente. Caso você já tenha o plugin da Certisign instalado, é só clicar em "Enviar"
- O sistema solicitará a criação de uma senha para cópia de segurança. Este procedimento pode se repetir por 3 vezes.
- Após cadastro da senha, uma mensagem avisando que o certificado foi emitido irá aparecer na tela, clique em "Ok". Uma cópia do certificado será feita (arquivo .pfx) e ficará disponível na área de trabalho. Guarde ela em um local seguro.
Como exportar o Certificado Digital A1?
- Para instalar o certificado no Google Chrome, abra o navegador.
- No menu, localizado no lado superior direito, clique em "Definições".
- Em seguida, digite "Certificados" na barra de busca e clique em "Gerir certificados".
- No menu "Opções da Internet" clique na aba "Conteúdo" e depois em "Certificados".
- Na aba " Pessoal" selecione o certificado a ser exportado e depois "Exportar", em seguida clique em "Avançar".
- Na próxima tela, selecione a opção "Sim, exportar essa chave privada", avance.
- Depois selecione a opção "Incluir todos os certificados no caminho de certificação, se possível".
- Avance e digite a senha da cópia de segurança.
- Na outra tela clique em "Procurar" e escolha onde o arquivo será salvo e o nome.
- Depois de escolher o local avance e clique em "Concluir" e depois em "Ok".
Fonte: Blog Certisign
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#5 5 PASSOS PARA CONSTRUIR CARREIRA NO MERCADO FINANCEIRO EM 2021
O mercado financeiro é, de longe, um dos segmentos que mais crescem na atualidade. No último ano, o número de investidores pessoas físicas na bolsa ultrapassou a marca de 3,1 milhões, quase o dobro do registrado em 2019, de 1,6 milhão.
E, como já era de se esperar, à medida que o número de pessoas presentes neste mercado aumenta, cresce também o número de oportunidades de trabalho no segmento.
"O cenário de baixas taxas de juros tem obrigado os investidores a apostarem em produtos mais sofisticados e diversificados, o que torna quase indispensável o acompanhamento de um especialista para encontrar as melhores soluções neste mercado", afirma Bianca Juliano, especialista em carreiras do mercado financeiro e sócia da XP Inc..
A carreira de assessor de investimentos, por exemplo, é uma das que mais têm ganhado espaço no setor.
"O assessor de investimentos atua como um intermediário na relação entre os investidores e os analistas de investimentos das corretoras. Na prática, eles são responsáveis por prospectar clientes, apresentar orientações e esclarecer dúvidas sobre o mercado financeiro aos investidores, receber ordens e, na sequência, as transmitir aos sistemas de negociações nas corretoras", explica.
Confira quais são as características e habilidades fundamentais para quem deseja se tornar um assessor de investimentos.
Gosto por investimentos
Segundo Bianca, gostar do mercado financeiro é essencial para quem deseja migrar para esta profissão.
"O mercado financeiro está em constante transformação. Inúmeros novos produtos financeiros podem surgir e o assessor precisa estar atento a isso. Gostar desse mercado é fundamental porque, quando nós gostamos do que fazemos, estudar as novidades do segmento se torna quase como um passatempo", afirma.
E, quando o assunto é contratação por parte dos escritórios, o interesse pelo assunto também é um diferencial.
Darla Sierra, head de expansão da VLG Investimentos, conta que identificar os novos talentos no mercado é praticamente sinônimo de procurar por amantes do segmento.
"Buscamos pessoas que tenham aquele brilho nos olhos quando falam de investimentos, porque é esse brilho que o cliente verá quando conversar com ele também. Acredito que o conhecimento técnico possa ser desenvolvido com o tempo sem grandes problemas, mas a paixão pelo assunto é algo que já vem bem antes", diz.
Espírito empreendedor
A possibilidade de empreender dentro do mercado financeiro está entre as características-chave desta profissão. Por isso, não é difícil imaginar que ter um espírito empreendedor esteja também entre as habilidades fundamentais para atuar na área.
"Dizemos que essa é uma profissão extremamente meritocrática porque ela depende 100% de você e, posteriormente, tudo o que você construiu será seu. Ou seja, é praticamente a vida de um empreendedor mesmo. Você constrói a sua carteira de clientes e ela será sua", explica Darla.
Jeito com pessoas
Como já apontamos, o assessor acompanhará seus clientes durante todas as etapas de decisão de investimento, o que significa que lidar com pessoas está entre as principais atividades dessa profissão.
"O assessor precisa conhecer a fundo o seu cliente para conseguir fazer a melhor alocação possível considerando os seus objetivos. Este é um trabalho que requer um tratamento bastante humano por parte do profissional", afirma Bianca, que também atua como head da Xpeed Pro.
Segundo Darla, a transparência entre o assessor de investimentos e seu cliente é outro quesito que faz toda a diferença no dia a dia da profissão, o que reforça ainda mais a necessidade de diálogo entre as duas partes.
"O trabalho mais importante que temos é buscar a informação no cliente, saber qual é a história dele, qual é o momento de vida em que ele está e onde ele quer chegar. Quanto mais transparente o cliente for com a gente, melhor o nosso trabalho será."
Intensidade
"Diferente das outras profissões, que você pode levar 5, 10 ou até 15 anos para chegar no topo, o assessor de investimentos pode crescer de forma exponencial. Todo seu processo de crescimento dependerá da sua intensidade e somente disso. Não é difícil encontrar assessores que em 1 ano construíram uma carteira de clientes robusta", conta Bianca.
Segundo a especialista, na prática, ter intensidade é também ser organizado e comprometido com as suas próprias metas.
"Consistência, essa é a palavra. Ser intenso é também ser consistente com suas ações de captação e não desistir na primeira vez que receber um não. Coloque uma meta no seu dia, "hoje, vou ligar para 20 pessoas", e realmente faça isso", afirma.
Propósito
Quando o assunto é propósito, Bianca destaca a importância de refletir sobre o papel do assessor de investimentos na vida de cada cliente.
"Ao ser assessor, você está tratando com um dos bens de maior valor das pessoas, e nesse caso, não me refiro ao dinheiro, mas, sim, à vida toda daquela pessoa, porque geralmente são valores acumulados ao longo de uma vida inteira de suor e trabalho que você vai cuidar por meio da sua profissão", afirma.
"O propósito da profissão é a gasolina para colocar todo o caminhão de conhecimento que o assessor adquiriu sobre o mercado. É entender que ajudar as pessoas a investirem melhor é também proporcionar liberdade para elas; a liberdade delas realizarem seus sonhos."
Fonte: Contábeis
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#6 INOVA SIMPLES: SAIBA TUDO SOBRE O REGIME JURÍDICO DAS STARTUPS
Visando desburocratizar, além de estimular a criação, formalização, desenvolvimento e consolidação das Startups no Brasil, foi aprovada e publicada em 24 de abril de 2019, a Lei Complementar 167/2019, que cria o Inova Simples, regime especial simplificado para as empresas que se autodeclaram como Startups.
O que são Startups?
De acordo com o Art 65-A, §1º, da referida Lei Complementar, Startups são empresas de caráter inovador que visa aperfeiçoar sistemas, métodos ou modelos de negócio. A Startup pode ser caracterizada como incremental, quando objetiva promover algum produto ou serviço já existente, e também pode ser caracterizada como disruptiva, quando visa à criação de algo inédito.
Abertura do CNPJ
A abertura se dará de forma simplificada e automática, no mesmo ambiente digital do portal da Redesim, por meio da utilização de formulário digital próprio. O objetivo é fornecer um ambiente mais rápido e dinâmico estimulando a formalização e o desenvolvimento das empresas. Até o momento não há previsão específica quanto a cobrança ou a dispensa de taxas referentes a abertura, alterações e encerramento.
No momento da abertura deverá ser preenchido um cadastro com informações específicas, dentre elas a descrição do escopo da intenção empresarial inovadora e definição da razão social, que obrigatoriamente deverá conter a expressão "Inova Simples (I.S.)".
Outra exigência prevista é a autodeclaração, de que, o funcionamento da empresa não produzirá poluição, barulho e aglomeração de tráfego de veículos, para fins de caracterizar baixo grau de risco.
Com relação a sede, esta poderá ser comercial, residencial ou de uso misto, desde que não seja proibido pela legislação municipal, admitindo-se a possibilidade de sua instalação em locais onde funcionam parques tecnológicos, instituições de ensino, empresas juniores, incubadoras, aceleradoras e espaços compartilhados de trabalho na forma de coworking, de acordo com o §4, IV, da LC 167/2019.
Após preenchimento das informações solicitadas o Redesim irá gerar automaticamente o número de CNPJ, em código próprio Inova Simples, e a Startup está criada juridicamente. Ficando a mesma obrigada, imediatamente, à abertura de conta bancária em nome da pessoa jurídica criada, para fins de captação e integralização do capital social.
Caso a empresa não venha a lograr êxito durante o desenvolvimento dos produtos ou serviços, a baixa do CNPJ será de forma automática, mediante procedimento de autodeclaração no Portal da Redesim.
Natureza Jurídica x Regime Tributário
Na LC 167/2019 não consta expressamente quais naturezas jurídicas poderão ser utilizadas na constituição de uma startup, podendo esta escolher a forma jurídica mais adequada desde que atenda ao disposto do artigo 3° da referida lei.
A escolha do regime tributário das empresas constituídas como startups, ficará a critério dos responsáveis em realizar um planejamento tributário e escolher aquele que mais se adequa às atividades da empresa, podendo ser Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional conforme legislação específica para cada regime. Contudo, tais empresas não poderão optar pelo recolhimento dos tributos como MEI.
Os valores recebidos pelas empresas enquadradas no Inova Simples, desde que destinados exclusivamente ao custeio e desenvolvimento dos projetos do escopo empresarial, não constituirão receita bruta da empresa, dessa forma não sofrerão tributação.
Conforme consta na LC 123/2006, art. 65-A, §10, é permitido as startups a comercialização experimental dos produtos ou serviços obedecendo o limite fixado para o MEI, atualmente no valor de R$ 81.000,00 ao ano, ou R$ 6.750,00 multiplicados pelos números de meses em caso de início das atividades durante o exercício.
Vale ressaltar que o Inova Simples - Empresa de Inovação Simples, é um regime jurídico recente e ainda em fase de adequação, aguardando ainda regulamentação por parte do Comitê Gestor do Simples Nacional.
Fonte: Contábeis
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#7 PANDEMIA TRAZ MUDANÇA NA METODOLOGIA DE VENDAS, AGORA É INVESTIR NO FUTURO
Lavar as mãos, constante uso de álcool em gel, isolamento social, resguardo à saúde dos mais velhos. Essas foram apenas algumas mudanças que passaram a ser adotadas após a pandemia do Covid-19, ou, como ficou conhecido, o Corona vírus.
Mas as mudanças atingiram em cheio também o setor econômico, e especialista em produção web mostra como serão estas transformações e o novo perfil do consumidor, que agora está mais do que nunca com presença maciça na internet, estabelecendo novas relações de consumo.
"Em todo o mundo, as empresas estão passando por transformações significativas, com o aumento do consumo por meios digitais, seja por aplicativos, redes sociais ou sites, a tecnologia é, sem dúvida, o ponto central daqueles que precisam se manter no mercado e inovar", destaca o especialista, Bendev Junior.
Dados de uma consultoria realizada pela Ebit-Nielsen, apontam que 7,3 milhões de brasileiros compraram pela internet pela primeira vez entre janeiro e junho de 2020. Bendev Junior lembra que "o faturamento das lojas online cresceu 47% no primeiro semestre de 2020, a maior alta que o mercado viu em 20 anos".
De acordo com o Estadão, analistas projetam crescimento acelerado das vendas online nos próximos anos, onde a participação do varejo por e-commerce sai de 4% para 6% do faturamento geral em 2020, com uma receita gerada que alcançou R$ 134,9 bilhões no ano passado.
Neste contexto, o especialista em produção de conteúdo reforça que "estes dados mostram um grande aumento nas compras feitas pela internet. Por isso, é fundamental possuir um bom site em tempos de pandemia. As empresas que estão recorrendo às ferramentas e estratégias proporcionadas pela presença digital são aquelas que se diferenciam e ganham destaque atualmente, afinal o poder de compra do consumidor continua existindo, com a diferença de que no cenário pós-pandemia grande parte das compras estão sendo feitas de suas casas", destaca Bendev Junior.
Além disso, o especialista lembra que "se a sua empresa deseja atrair mais atenção de consumidores, agora é mais do que necessário a atenção dos usuários para seu canal digital. As marcas que conseguirem suprir de alguma forma as necessidades de seus clientes irão gerar maior fidelização e manterão a economia de seus negócios a todo o vapor", ressalta.
Bendev Junior destaca que o caminho para o sucesso econômico em breve é digital, e não tem mais como voltar atrás: "Se uma empresa hoje pensa em crescimento em seu estado ou cidade, ela tem que abrir sua mente para um mercado online., seja no Instagram, Facebook, E-commerce e afins. Tanto com a facilidade de compra quanto a de venda, o crescimento online acaba abrindo portas onde uma empresa local não poderia ter".
Esta pandemia abriu os olhos de muitos para marketing digital e a importância dela para sua empresa, daí o conselho do especialista: "Não deixe de investir no seu marketing. Siga aquele famoso ditado "Quem não é visto é não é lembrado". Dessa forma, pense que se sua empresa não for vista, ela não será lembrada", completa.
Fonte: Empreendedor
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#8 POR ONDE COMEÇAR A VENDER NA INTERNET?
É nítido que o mundo vem passando por uma significativa transição. A própria natureza da comunicação e do cotidiano mudou radicalmente em apenas alguns anos. As regras dos negócios e do marketing mudaram, e essas mudanças foram responsáveis pela falência de muitas empresas. Mas também criaram vultosas oportunidades para milhares de outros negócios.
Hoje em dia, mais do que em qualquer outro momento da história, se tornou mais fácil, rápido e barato começar e administrar um negócio, porque o crescimento da internet mudou o mundo de maneira substancial: é um lugar totalmente diferente e nunca mais voltaremos aos velhos métodos de atuação. Se você for capaz de compreender essa nova dinâmica, pode explorar jeitos de ganhar dinheiro na internet por meio de:
* Produtos físicos
* Serviços
* Publicidade
* Produtos digitais
Por qual começar? Existem negócios lucrando alto em cada uma dessas formas. Logo, a realidade é esta: você pode ganhar dinheiro com todos. Pessoalmente, eu começaria com produtos digitais, mas antes de explicar o porquê, vou te apresentar as outras três opções.
1 - PRODUTOS FÍSICOS
Os e-commerces transformaram o internauta, que antes era apenas um visitante do site, em um consumidor. É possível vender ou revender produtos físicos por meio de plataformas como Mercado Livre ou Amazon, por exemplo. As opções de produtos são várias, desde eletrodomésticos, maquiagens, roupas, alimentos e bebidas... As possibilidades são quase infinitas.
2 - SERVIÇOS E CONSULTORIAS
Dependendo de suas metas, prestar serviços é uma outra opção para ganhar dinheiro na internet. Você pode cobrar de clientes ou organizações por sessões de consultorias individuais ou em grupo e ser pago pela hora desta sessão.
Dependendo de qual área você dominar o assunto, as consultorias podem ser entregues por meio de vídeo chamada semanal ou mensal ao seu grupo de clientes, orientando-os, em um primeiro momento, e, então, conduzindo-os a sessões de perguntas e respostas.
Outra opção é prestar serviços pontuais como freelancer: seja na construção de sites, transcrição de materiais, edição de vídeos ou como redator, na elaboração de conteúdos para a internet.
3 - PUBLICIDADE
É possível ganhar dinheiro com a monetização de vídeos na internet. O Youtube é uma das melhores plataformas para isso, porque possui um vultuoso número de anúncios que precisam ser distribuídos para seus usuários. Crie conteúdos dentro da plataforma sobre um tópico que você goste e domine o assunto e deixe a opção de monetização ativada. Não é necessário nem você mesmo aparecer, canais como Tastemade e Ideias Incríveis monetizam seus conteúdos apenas ensinando a fazer algo.
4 - PRODUTOS DIGITAIS
Com produtos digitais, você pode vender comunidades, softwares ou cursos on-line, como eu faço com o Venda Todo Santo Dia, que inclusive é um método que ensina a criar e vender produtos digitais.
Pessoalmente, acredito que seja a melhor opção para começar a ganhar dinheiro na internet, pois esses negócios não dependem da sua hora por serviço para se expandir. São práticos: não é necessário lidar com estoque, correios e logísticas. E possuem uma barreira de entrada baixa: você precisa ter uma boa ideia e saber como criar um produto digital.
Além disso, atualmente existem várias ferramentas que facilitam a hospedagem e distribuição, logo não é necessário ter uma grande infraestrutura no início, como um estúdio profissional, por exemplo. Com um celular e um bom microfone você consegue produzir um material de qualidade.
POR ONDE COMEÇAR?
Coisas boas acontecem no caminho de quem está no caminho, você escolhe o que combina melhor com suas ambições e suas preferências. A internet mudou completamente as regras do jogo para aqueles que pretendem abrir seu próprio negócio: vivemos em um mundo mais transparente... com pessoas interconectadas a todo momento. Todo santo dia tem uma pessoa querendo comprar algo e todo santo dia você pode vender algo. Você só precisa de um método.
Fonte: Administradores
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#9 JÁ TESTOU O FORMATO DE PRÉ-VENDA NO SEU NEGÓCIO?
Vendas pre-order, pré-venda ou compra antecipada. O esquema de vendas em que o cliente paga antecipadamente por um produto que será entregue semanas mais tarde entrou no radar de grandes e pequenos varejistas.
A pré-venda do Playstation 5 realizada em setembro de 2020 - dois meses antes do vídeo game estar de fato, disponível - esgotou quase que imediatamente após ser disponibilizado para compra. Milhares de pessoas recorreram às redes sociais para lamentar as tentativas frustradas de tentar encontrar a novidade em alguma loja física ou e-commerce, e o assunto perdura até hoje.
Por terem passado um longo período sem contato físico e direto com seus consumidores, muitos lojistas passaram a se inspirar em um formato que de certa forma resgata um comportamento estabelecido antes do surgimento do prêt-à-porter (na tradução, pronto para levar), quando roupas, alimentos e outros itens não eram facilmente encontrados à pronta entrega e precisavam ser encomendados.
Em meio à pandemia, mais marcas passaram a explorar esse tipo de produção por oferecer mais segurança às empresas. Comercializada desde 2014, a bolsa shopping bag da marca americana Telfar se tornou uma febre em 2020 após ter sido usada por celebridades, como Selena Gomez e por se tratar de uma peça exclusiva produzida por um pequeno negócio.
Vegana, sem gênero e considerada acessível quando comparada a suas concorrentes de luxo, a marca aproveitou o bom momento do ano passado e realizou uma pré-venda de um único dia. Todos os modelos e cores poderiam ser encomendados e esgotaram em poucos minutos mesmo com o prazo de entrega de cinco meses.
Sem nenhuma opção de devolução ou cancelamento, a ação foi uma oportunidade para a marca, ainda pequena, produzir em larga escala com garantia de venda, boa previsão de demanda, redução de custos de produção e sem correr riscos de acúmulo de estoques.
De acordo com Wanessa Werger, publicitária e especialista em planejamento de vendas, a prática mostra que apesar do consumo imediatista em voga, ainda é possível para as marcas explorar um público adepto de um movimento oposto que preza por produções mais sustentáveis e com menor desperdício.
Além disso, Wanessa aponta que o formato é uma oportunidade para pequenos negócios trabalharem margem de lucro após a crescente concorrência no e-commerce e as dificuldades impostas pela pandemia, além de ser um estímulo aos consumidores a praticarem um consumo mais consciente.
Yan Carso, sócio-fundador da marca de roupas Kowala, é adepto da modalidade pré-vendas, que em algumas situações já lhe rendeu vendas superiores aos lançamentos de coleções. Para o empresário, criar uma espécie de lista VIP de clientes realmente engajados e interessados na marca é o que mais motiva esse tipo de ação. Hoje, sua marca vende mais de mil peças por mês e acumula uma lista 13 mil clientes somente para divulgação de pré-venda.
A comunicação precisa ser clara e sem rodeios, assim como o acesso à essa lista, diz Carso. "Vale fazer divulgação no Whatsapp, Instagram, Facebook, mas sempre deixando claro a função: comprar com desconto ou alguma exclusividade. Divulgue e busque incluir o maior número de pessoas possível".
Com coleções exclusivas de pre-order, a Schutz trabalha o formato desde 2017. Em geral, são produtos que geram uma espera de 40 dias e antecipam tendências ou resgatam modelos antigos que fizeram muito sucesso.
A Amazon também segue o mesmo modelo. A diferença é que normalmente essa ação oferece preços mais baixos de produtos que só serão entregues a partir da data oficial de lançamento.
Todo negócio acumula oportunidades de venda que ainda não estão totalmente desenvolvidas. Werger destaca que formar um público de clientes para esse tipo de ação demanda informação e conteúdo.
"Nem todo mundo que entra em contato com seu negócio tem potencial para se tornar um cliente. De forma geral, ter uma área dedicada a esse tipo de estratégia pode trazer segmentação, e assim fazer com que seu negócio venda para quem tem mais chance de comprar", diz.
Fonte: Diário do Comércio
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#10 HORAS EXTRAS: QUAIS PROFISSIONAIS NÃO PODEM RECEBER OS VALORES?
Para alguns trabalhadores, ficar algumas horas a mais no trabalho pode ser comum. Em momentos onde o serviço é excedente, e necessita de mais horas para ser completado, ele pode cumprir mais tempo de trabalho. Entretanto, nem todos os trabalhadores fazem jus a hora extra. Esse é o caso de estagiários, freelancers e cargos que atuam em regime de tempo parcial, por exemplo. Assim, o banco de horas se apresenta como uma alternativa para quem trabalhou por mais horas. Confira quais profissionais podem ou não podem receber os valores ou cumprir horas extras:
O que são horas extras?
As horas extras são as horas excedentes trabalhadas além da jornada habitual, e descrita através de contrato de trabalho. Segundo determinações da CLT, a jornada de trabalho deve corresponder a duração de 8 horas por dia ou 44 horas por semana. Ao ultrapassar esses limites, é válido como hora extra. Assim, o funcionário deve trabalhar no máximo 2 horas extras por dia de trabalho. Dessa forma, qualquer minuto ou horas que ultrapassem esse limite é considerada hora extra. Porém, em âmbito privado ou em convenção coletiva, pode haver aumento dessas horas caso exista acordo prévio entre as partes.
Quais os tipos?
* Diurna: trabalhadores que ultrapassam o limite de horas diárias nos dias úteis, com o adicional devido de 50%;
* Noturna: trabalhadores que exercem o trabalho além da jornada diária porém no horário entre 22:00 e 5:00 horas da manhã, com adicional de 50% a mais sobre o valor normal da hora trabalhada com um acréscimo de 20% em cima da hora extra;
* Finais de semana e feriados: a legislação determina que a hora extra no sábado e domingo será de 100% do valor de da hora de trabalho do empregado;
* Extra na intrajornada: quem trabalha de 4 a 8 horas diárias deverá obedecer uma pausa que será de 15 minutos e caso a jornada seja de mais de 8 horas o intervalo será de 1 até 2 horas. Quando o intervalo não é concedido será devido ao trabalhador a hora extra no valor de 50% sobre o valor normal da hora.
Qual o cálculo para receber horas extras?
Primeiro, é necessário saber em qual tipo de hora extra se encaixa. O mais usual é o valor extra corresponder a 50% a mais sobre o valor da hora normal. Dessa maneira, o cálculo da hora extra é:
1. Dividir o salário total mensal dividido pelas horas trabalhadas no mês;
2. Com o resultado, some com a porcentagem do tipo de hora extra que você exerceu;
3. Assim, você chegará ao valor da hora extra. Depois, basta somar conforme a quantidade de horas feitas no mês. Em resumo, o cálculo é: ( Salário mensal ÷ horas trabalhadas no mês ) + porcentagem por tipo de hora extra.
Todavia, o cálculo para a hora extra do tipo diurno é diferente. Basicamente, após o valor total do cálculo mostrado acima, acrescenta-se sobre o valor total mais 20%.
Além disso, o empregador pode compensar horas extras com folgas. Isso entra no banco de horas, e deve ter previsão em convenção coletiva da categoria. Se houver banco de horas instituído, a compensação poderá ser feita em até 12 meses.
Quem pode receber horas extras?
As horas extras são pagas sempre que o trabalhador trabalha além da sua jornada, sem compensação em banco de horas. Além disso, são justas quando se trabalha no horário de intervalo ou quando o empregador não oferta esse tempo de descanso ao trabalhador. Entretanto, nem todos os funcionários podem receber as horas. Em suma, quem não recebe:
* profissionais que trabalham com atendimento ao cliente com horários estipulados, vendedores e profissionais externos que não possuem horário fixo;
* cargos hierárquicos mais altos que competem atividades de gestão, coordenação ou direção;
* cargos de jornadas parciais, todavia, dependem exclusivamente do regime de contratação prevista em CLT e o contrato de trabalho assinado entre as partes;
* freelancers e profissionais que entregam determinados serviços através de remuneração precificada.
além disso, estagiários também possuem uma legislação que regulamenta o período de 30 horas semanais que não devem ser ultrapassadas. Este também é o caso do jovem aprendiz, que não deve receber horas extras ou cumprir banco de horas.
O empregado tem obrigação de cumprir?
O empregado só pode recusar as horas extras se estiverem previstas em acordo escrito ou contrato coletivo de trabalho. Mas, segundo a CLT, o empregador não poderá exigir do empregado mais de duas horas extras diárias.
Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços
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