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INFORMATIVO CONTÁBIL

INDICE DE CONTEUDOS


Conteúdo #1 DICAS PARA SUA EMPRESA ENTRAR EM 2021 SEM PENDÊNCIAS O ano de 2020 não foi fácil para empreendedores. Muitos ainda estão em fase de recuperação, mas a melhora gradual da economia dá esperança de um 2021 mais positivo para os negócios. Cabe a quem empreende estar preparado para a retomada, e isso passa pela organização da sua gestão. O analista de políticas públicas do Sebrae, Gabriel Rizza, afirma que é essencial ficar atento às questões trabalhistas, tributárias e de crédito no final do ano. "É essencial que o empreendedor faça um planejamento para superar a pandemia, de olho nos prazos, tributos e demais formalidades que garantem o funcionamento saudável do negócio", indica. O Sebrae elaborou cinco dicas práticas com as principais medidas que precisam ser observadas nesse planejamento. Confira: DÍVIDAS COM O SIMPLES A Receita Federal confirmou que excepcionalmente, em razão da pandemia, não haverá exclusão de microempresas do Simples Nacional em 2020. Porém haverá a notificação de débitos existentes. Caso tenha volume no caixa, tente negociar. 13º SALÁRIO No caso de adesão à redução de jornada, o Ministério da Economia determinou que o cálculo deve ser feito baseado no salário integral do colaborador. Isso significa que a redução da jornada de trabalho não entra na conta. O prazo para pagamento da primeira parcela venceu no dia 30 de novembro. A segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro. JORNADA SUSPENSA E 13º Para aqueles colaboradores que tiveram suspensão de um ou mais meses de trabalho, de acordo com Nota Técnica da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o tempo de suspensão não entra nos cálculos do pagamento do 13º. Desse modo, a conta deve ser feita baseada somente nos meses trabalhados. RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS A PGFN está com condições especiais para negociação e nos estados também há iniciativas semelhantes. Converse com seu contador e veja se sua empresa pode se beneficiar. Acesse: https://www.regularize.pgfn.gov.br/ e verifique qual a melhor opção para a sua empresa. O prazo final para adesão em várias modalidades de renegociação é 29 de dezembro. Diversos bancos também estão fazendo movimentos semelhantes com propostas interessantes. OPÇÃO PELO SIMPLES EM 2021 Para quem deseja fazer adesão ao regime simplificado de tributação, em janeiro do ano que vem, é importante eliminar as pendências. Aproveite para verificar com antecedência se existe algum problema e regularize sua situação. Fonte: Diário do Comércio

Conteúdo #2 EMPRESAS PRECISAM SE ADAPTAR AO NOVO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PÓS-PANDEMIA Por: Eduardo Córdova A partir de agora, entramos em um novo estágio em relação aos danos causados pela pandemia do Covid-19 na economia brasileira. Após vários meses de isolamento total, alguns Estados avançaram com o plano de reabertura e muitos bares, restaurantes, shoppings, lojas comerciais, escritórios, entre outros departamentos, voltaram parcialmente às atividades. O que é muito positivo! Porém, além das incertezas econômicas, a crise causou uma grande mudança no comportamento de compra e consumo. As pessoas passaram mais tempo dentro de casa, consequentemente, consumindo muito mais produtos e serviços pela internet. Segundo dados divulgados pelo Mercado Livre, maior comunidade de compra e venda online da América Latina, os pedidos no e-commerce cresceram. Só aqui no Brasil, houve um registro de 39% de aumento, mais de 2,6 milhões de novos compradores em diversas categorias. Além disso, o novo estilo de vida impulsionou o crescimento pela procura por categorias relacionadas a Saúde, Bens de Consumo e Alimentos, Decoração de casa (casa, móveis e jardim), Entretenimento & Fitness e Computação. Ou seja, o consumo online se intensificou e essa será a nova realidade. De acordo ainda com o Mercado Livre, dois em cada três usuários leais voltaram a comprar com eles. Por este motivo, fica claro a importância das empresas de produtos e serviços se atentarem ao "novo normal pós pandemia" e apostem, definitivamente, suas fichas no ambiente digital. As marcas, aos poucos, estão conseguindo enfrentar o desafio de compreender essas mudanças e estão se reposicionando para melhor atender esse novo consumidor. Mas eu vejo que ainda de forma tímida. Acredito que essa timidez talvez seja porque muitos desses players ainda estão tentando entender quais caminhos devem trilhar para chegar até seu público e buscam por inovação e reinvenções que façam sentido para seus propósitos enquanto empresas. É importante que gestores dessas marcas entendam que no mundo online, muito mais que no offline, clientes procuram por empresas que estejam alinhadas com seus valores e que sejam capazes de promover ações coletivas e que, de alguma forma, gerem impactos positivos na jornada de compra. Somente assim esse público se sentirá no centro da estratégia e relevantes para cada marca. Empresas que de fato entenderam essas premissas estão conseguindo fidelizar seus clientes, conquistando outros e obtendo grandes retornos financeiros. Um modelo que merece um destaque é o de mercado autônomos, aqueles que estão em condomínios. Antes da pandemia os mini markets já tinham caído no gosto dos brasileiros e quando o comércio fechou só aumentou a demanda, principalmente por ser a forma mais segura, cômoda e prática dos moradores realizarem suas compras e evitarem aglomerações nos supermercados e outros estabelecimentos. Essa, com certeza é uma das diversas iniciativas que vimos acontecer para atender a população que teve que se manter em casa. O Brasil é conhecido por ser um povo caloroso e ao mesmo tempo solícito com o próximo e mais do que nunca as empresas precisam mostrar isso e se adaptar a mudança de consumo dos seus clientes, que desejam se sentir afagados. Vejo ainda um caminho longo e cheio de novas oportunidades impulsionadas pelo isolamento social que, de um jeito ou de outro, irá aproximar ainda mais o nosso país. Fonte: Administradores

Conteúdo #3 4 MANEIRAS DE EVITAR O ESTRESSE E BURNOUT NAS EMPRESAS Também conhecida como "síndrome do esgotamento profissional", o burnout é um distúrbio causado pela exaustão extrema, física e mental, no trabalho. Tendo como principais causas da síndrome a sobrecarga e o sentimento prolongado de estresse, empresas e líderes precisam ter cuidado para evitar burnout e níveis de estresse muito altos em suas equipes. Em pesquisa realizada em novembro com 1.500 colaboradores, o Runrun.it, plataforma brasileira de gestão de projetos e tarefas, descobriu que 61% dos trabalhadores entrevistados afirmam se sentir esgotados e sem energia física ou emocional após o final do expediente, 54% considera que não está conseguindo entregar as tarefas e projetos com a qualidade que deveria e 37,87% acredita que a eficiência diminuiu nos últimos meses. Os dados mostram que a saúde mental deve ser uma das preocupações das empresas, principalmente nas rotinas de trabalho que foram afetadas pela pandemia. Neste cenário, ferramentas como a Runrun.it podem ser de grande ajuda no gerenciamento de projetos, tarefas, fluxo de trabalho, e na redução da microgestão, dando a gestores e equipes uma visão completa dos processos mesmo em situações de trabalho remoto. Confira, abaixo, 4 maneiras de evitar o estresse e burnout nas empresas: 1. Comunicação não-violenta De acordo com a pesquisa da Runrun.it, 16% dos entrevistados apresenta sintomas de estresse baixo, 55% moderado e 29% alto. Evitar que essas situações escalem é fundamental, e a comunicação não-violenta tem um papel importante. A comunicação mais compassiva e humana, aliada a outras ferramentas, pode evitar que situações já complicadas se agravem e torna-se, portanto, uma habilidade essencial para líderes que precisam lidar com funcionários que apresentam algum nível de estresse. 2. Gestão das tarefas e projetos Grande parte dos problemas de uma empresa e de sua equipe podem vir de uma gestão que deixa a desejar. Um líder pode perder a visão do todo e sobrecarregar um funcionário ou uma equipe se não tiver cuidado com o gerenciamento de tarefas. Por ser um problema comum, a Runrun.it criou a possibilidade de acompanhamento em tempo real, assim como a visualização da disponibilidade de cada um, se tornando assim uma grande ferramenta auxiliar para o gestor, evitando que funcionários fiquem sobrecarregados. 3. Criar conexões com a equipe A empatia no ambiente de trabalho gera um ambiente harmonioso, sinérgico e cooperativo e por isso tem uma enorme importância na criação de conexões entre líderes e equipe. O CEO da Runrun.it, Antonio Carlos Soares, tem isso em mente e afirma: "Para tornar o trabalho remoto sustentável a longo prazo as empresas precisam adotar um conjunto de ações empáticas, visando criar conexões e aproximar colaboradores, além de contar com ferramentas que ajudem a distribuir melhor a carga de trabalho, focando nas entregas que são realizadas pelos times e não no tempo que cada um fica trabalhando". 4. Cultura Organizacional Com o objetivo de identificar como os funcionários percebem as características da cultura do local onde trabalham, a cultura organizacional se mostra essencial para compreender o propósito de seus projetos e das tarefas que realizam. É dessa forma que os processos podem ser organizados e a satisfação quanto ao trabalho aumenta. É mais uma ferramenta de prevenção, considerando que a falta de reconhecimento e propósito são, também, causadoras da síndrome de burnout. Fonte: Administradores

Conteúdo #4 DICAS PARA GERAR INOVAÇÃO EM EMPRESAS TRADICIONAIS A PARTIR DO CONCEITO DE STARTUP Uma startup pode ser entendida como pequena empresa de tecnologia, negócio inovador, organização de pequeno porte com produto inovador, entre outros. Porém, deve ser vista como uma organização que usa a tecnologia de forma intensiva e que busca seu crescimento a partir de um modelo de negócio repetível e escalável, ou seja: aumentar o faturamento de um empreendimento exponencialmente sem ter o aumento de custos na mesma proporção. Para Renata Horta, Diretora de Inovação e Conhecimento da Troposlab, empresa especializada em inovação, quando fica entendido que a startup é uma fase de vida do negócio, isso pode também ser relacionado às empresas e entidades tradicionais e consolidadas. "Normalmente, o termo é aliado a um tipo de empresa enquanto, na verdade, ele define o momento ou estágio de um negócio, a fase de busca de um modelo repetível e escalável onde as validações predominam. podemos e devemos trazer esses conceitos para os projetos dessas corporações. A ideia é provocar a inovação em uma organização, as posicionando como uma startup. Não se trata de transformar um negócio grande em um pequeno, trata-se de trazer as práticas de startups para o universo corporativo tradicional, economizando tempo, recursos e buscando resultados mais ousados em um pensamento digital. Podemos aprender muito com as startups". Pensando nisso, a Troposlab preparou alguns conselhos para gerar inovação em uma empresa, a partir do entendimento das startups. 1 - Assuma que sua empresa está sempre numa fase de validações Estar em fase de validações significa assumir que o que você pensa sobre a empresa ou projeto são hipóteses que devem ser testadas no mercado direta ou indiretamente. Nessa fase é importante ter claro o processo para validar e as ferramentas para isso, tanto quanto definir métricas e indicadores desse processo. É importante ter consciência de que a não confirmação de uma hipótese também é resultado, o "não" como resposta é um indicador para repensar hipóteses e talvez até o negócio, seria um fracasso produtivo. 2 - Esteja aberto às opiniões dos clientes e parceiros Validar hipóteses é, na maioria das vezes, ouvir a opinião e, mais importante, a experiência de terceiros, principalmente, de clientes e parceiros. Então é muito importante ouvir o que eles têm a dizer numa postura livre de julgamentos e sem a necessidade de se justificar a cada feedback recebido. O interessante nessa fase é unir o que as pessoas dizem com outros sinais do mercado: movimentação da economia, aumento de concorrentes, diminuição da procura pelo seu tipo de produto, enfim, é um exercício de desapego pelo que existe e pela busca do novo que ainda não se sabe exatamente o que será. 3 - Entenda o erro como aprendizado e aja rápido Uma das coisas disseminadas no meio das startups é a aceitação do erro. O erro é muito importante quando reconhecido como oportunidade de conhecimento para a partir dele agir rápido a caminho do acerto. Não é uma apologia ao erro pelo seu valor em si, mas é uma provocação ao acerto pelo aprendizado gerado pelo erro. Ter errado uma vez, quando aprendemos, aproxima dos acertos, já que após de boa parte do que é feito e não deu certo, passa-se a fazer da forma correta. 4 - Esteja pronto para recomeçar Se assumir como startup é saber que tudo está em constante mudança. Uma empresa na fase de startup sabe que ao ter hipóteses validadas ou invalidadas deverá fazer ajustes no plano e, quantas vezes forem necessárias, ajustar a rota e recomeçar o caminho. Em alguns casos, esses recomeços podem gerar frustrações e cansaço que até desmotivam a continuar, é nesse momento que a persistência se torna tão fundamental ao processo e que ter um time empreendedor pode fazer a maior diferença. 5 - Saiba encerrar as atividades no momento certo Se colocar numa posição de tamanha exposição não é fácil, afinal, haverá críticas, responsabilidade por alguns erros, revisões constantes de planos estratégicos e o trabalho de motivar a equipe para seguir a direção correta. Persistência é necessária, mas é preciso estar preparado para reconhecer o momento de parar, de encerrar o projeto, de não fazer mais investimentos. Como uma boa startup, a empresa também precisa aprender a encerrar um projeto ao ler os sinais do mercado e perceber que ele está dizendo "pare" ou "espere" já que muitas inovações estão só no tempo errado. Fonte: Empreendedor

Conteúdo #5 A IMPORTÂNCIA DO RH PARA 2021 Por: Arildo Ramos O ano de 2020 foi absolutamente diferente do que qualquer um poderia prever. Esperávamos um ano lento e difícil em virtude das eleições, mas ninguém poderia prever o desastre em que se tornou. Enfrentamos a maior pandemia do século com fechamento de milhares de empresas, fechamento milhares de postos de trabalho, milhares de mortes, milhões de contaminados pelo corona virus, o duelo criado para sabermos se deveríamos priorizar a economia ou vidas e a permanente incerteza de como tratar este poderoso inimigo invisível. Soma-se a este cenário, a instabilidade emocional de todos os trabalhadores que de uma hora para outra tiveram que enfrentar redução de jornada de trabalho, suspensão de contratos, incertezas quanto a manutenção do seu emprego, a implantação de home office para muitos que nunca experimentaram esta situação e principalmente, a preocupação de sair para o trabalho, se contaminar e repassar este vírus para seus familiares. Fatores externos como o descaso das autoridades, corrupção escandalosa sob a fumaça de criar-se soluções, o desrespeito de muitos que insistiam e insistem em manter uma postura negadora, também contribuíram para sacudir e tirar do eixo o nosso equilíbrio emocional. Enfim, um ano que testou no limite máximo a nossa capacidade de respirar fundo e suportar tantas pancadas mantendo nosso equilíbrio e esperança. Mas, 2021 está chegando e com ele a esperança de uma vacina que nos deixe, pelo menos por algum período, livres deste risco que ninguém, após nove meses de pandemia, pode dimensionar com absoluta segurança. Chegou a hora da área de recursos humanos assumir o controle da operação. O RH sempre foi fundamental para o desenvolvimento das empresas, mas 2021 será um ano de recomeços para empresas e para pessoas. É preciso que a área de RH devolva a seus funcionários a segurança, a estabilidade emocional, a esperança de um novo recomeço e que demonstre com ações que existe alguém disposto a ouvi-los quando necessário. Em 2021 não teremos apenas a área de recursos humanos, mas sim recursos para humanos que sacudidos por dores e incertezas precisam se sentir vivos, ativos e libertos do medo. Recursos para humanos é apoio psicológico, entendimento de medos e necessidades, é promover ações que devolvam a sensação de bem estar e de esperança para um novo recomeço que ecoe no meio familiar de cada funcionário. 2021 será um ano difícil economicamente e os resultados precisam acontecer. Mas, gestores da área de recursos humanos e lideres corporativos precisam abraçar com muito afeto seus liderados e caminharem juntos na busca por resultados, entendendo que não será do dia para noite que o equilíbrio emocional, a sensação de segurança pessoal e familiar, e a esperança de dias melhores, irão surgir e acalentar todos os corações. Sucesso a todos! Fonte: Administradores

Conteúdo #6 LEI DA LIBERDADE ECONÔMICA: DA TEORIA À PRÁTICA Por João Carlos A. Corrêa de Mendonça Um ano após a vigência da Lei da Liberdade Econômica (13.874/2019), marco de suma relevância no ordenamento jurídico brasileiro, cumpre perguntar se, de fato, ela trouxe efeitos práticos, considerando o seu propósito de desburocratizar o desenvolvimento das atividades econômicas domésticas e colocar o Brasil novamente no radar dos investidores estrangeiros. Como preceito básico para a sua aplicação, a lei estabeleceu premissas que devem ser observadas pela máquina pública, sendo que o artigo 3º e seus incisos determinaram os direitos essenciais para o desenvolvimento econômico do Brasil, quais sejam: (i) tratamento isonômico da administração pública; (ii) presunção de boa-fé no exercício da atividade econômica; (iii) garantia da cientificação sobre o prazo estipulado para a análise de pedido de liberação de atividade econômica com aprovação tácita em caso de silêncio da autoridade; e (iv) entre outros. Apesar do caráter positivo e inovador, parte da máquina pública demonstrou despreparo tecnológico para seguir as suas diretrizes Embora haja a busca pelo aprimoramento da máquina pública, o empresário continua enfrentando empecilhos diante de um sistema público cuja defasagem tecnológica é incompatível com a modernidade da legislação. Isso ficou ainda mais claro durante a pandemia, que impôs dificuldades adicionais às autoridades, tornando mais morosa a análise de documentos e o processamento de decisões. Somado a isso, a falta de uniformidade das decisões, gera insegurança jurídica e reitera o sistema burocrático brasileiro. A lei também buscou inovações aplicáveis no direito societário e nas relações contratuais, delimitando inclusive a aplicação do instituto da desconsideração da personalidade jurídica, com efeitos práticos salutares. As alterações ao Código Civil impactaram fortemente o direito societário com a criação da sociedade limitada unipessoal. Antes, investidores que quisessem operar no Brasil precisavam de ao menos dois sócios para constituir uma sociedade limitada. Se optassem por apenas um sócio, deveriam escolher a Eireli, que exige integralização de capital de pelo menos cem salários mínimos. Segundo dados do governo federal, em 2019 foram constituídas 146.118 novas Eirelis e 264.693 novas sociedades limitadas. Até setembro de 2020 foram constituídas apenas 77.110 Eirelis e 267.439 sociedades limitadas, números que não retratam a realidade do desenvolvimento econômico do país em razão dos efeitos negativos da pandemia. Entretanto, é claro o movimento pendular de diminuição da quantidade de Eirelis, em contrapartida ao crescimento de sociedades limitadas, tendo como propulsor a criação da sociedade limitada unipessoal. Nas relações contratuais, a Lei da Liberdade Econômica quis proporcionar maior segurança jurídica às relações no âmbito privado, limitando a intervenção do Estado. Neste sentido, a inclusão do artigo 421-A e seus incisos ao Código Civil visou consolidar a prática do direito norte-americano já adotada no Brasil em contratos de operações de M&A, permitindo a fixação de parâmetros objetivos para interpretação de cláusulas negociais e de pressupostos de revisão ou de resolução. Apesar do objetivo da lei, a sua aplicação ficou à mercê da interpretação dos tribunais. Felizmente, é possível verificar que boa parte dos magistrados a aplicam corretamente. Um exemplo é o julgamento realizado pela 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo nos autos do Agravo de Instrumento nº 2065856-76.2020.8.26.0000, em que o relator indicou que a revisão judicial contrato de compra e venda de quotas somente se daria em hipótese de excepcionalidade, nos termos do inciso III do artigo 421-A do Código Civil. O instituto da desconsideração da personalidade jurídica também sofreu importante delimitação com a inserção de quais atos caracterizam o desvio de finalidade e a confusão patrimonial. Os tribunais já se posicionaram inúmeras ocasiões sobre o tema, empregando o novo texto do artigo 50 do Código Civil. Em uma delas, o desembargador relator da 22ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, nos autos do Agravo de Instrumento nº 2174573-85.2020.8.26.0000, evidenciou em seu voto que a Lei da Liberdade Econômica fixou expressamente parâmetros inerentes ao desvio de finalidade, traduzindo-se na utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos. Com isso, resta clara a inadmissibilidade da aplicação do referido instituto amplamente ou sem o fundamento correto. É fato que a Lei da Liberdade Econômica trouxe inovação em relação aos institutos do direito empresarial e às relações privadas, visando a desburocratização em favor de atividades econômicas no país. Entretanto, apesar de seu caráter positivo e inovador, grande parte da máquina pública demonstrou despreparo tecnológico para seguir as suas diretrizes. Face a esse cenário, é evidente a necessidade de apoio financeiro e tecnológico do governo em todas as suas esferas para as adaptações aplicáveis, principalmente no que diz respeito à implementação de tecnologias necessárias para a comunicação rápida e eficaz entre as autoridades públicas e a automatização de determinados procedimentos, bem como a fixação do entendimento correto pelos nossos tribunais dos institutos abarcados pela lei. ------------------------ João Carlos A. Corrêa de Mendonça é sócio do Felsberg Advogados. Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações Fonte: Valor Conteúdo #7 NOTA FISCAL: COMO EMITIR, MODELOS E IMPORTÂNCIA As empresas possuem diversas obrigatoriedades. Entre elas, enviar informações de todos os faturamentos para os órgãos públicos. Segundo a Lei N° 8.846, todo negócio precisa realizar esse registro, sendo a Nota Fiscal a maneira mais comum de formalizar esta receita. Nota Fiscal A Nota Fiscal (NF) é um documento oficial que registra as vendas da sua empresa. Sempre que você recebe algum pagamento, é preciso emitir uma NF para o seu cliente. É através da NF que o escritório que realiza a contabilidade da sua empresa poderá calcular os seus impostos, o financeiro poderá fazer uma estimativa de faturamento e os responsáveis pelo estoque dos seus produtos poderão organizar as entregas e a produção. Além disso, a não emissão da nota fiscal pode acarretar sérios problemas para a empresa, desde a desorganização da gestão financeira até a configuração de crime de sonegação fiscal. Como emitir A emissão da nota fiscal deve ser feita de acordo com a natureza do serviço que a sua empresa presta. Ao formalizar o seu negócio, você precisa definir os seus respectivos CNAEs. Essa é uma forma de classificar as atividades que sua empresa realiza. Quando você for emitir uma Nota Fiscal, a prefeitura pede para escolher o CNAE que melhor identifica o serviço prestado. Vale a pena lembrar que, mesmo a sua empresa tendo mais de uma opção de CNAE, você só poderá indicar um na NF. Erros comuns Entre os problemas mais recorrentes ao emitir a nota fiscal está o de escolher o tipo errado de Certificado Digital. Pode acontecer da empresa adquirir o errado e, depois, precisar comprar outro. Por exemplo, o que possibilita a automação de notas fiscais do certificado A1 é digital, arquivo a ser instalado no computador ou mesmo no emissor de nota fiscal eletrônica. Já o certificado A3 é físico, como um pendrive ou um token. Ele precisa ser plugado no computador todas as vezes que você logar. Por isso, peça ajuda para o seu contador nesses momentos mais difíceis de escolha. Outro ponto importante de ser lembrado é sobre a Nota Fiscal Eletrônica. A NF-e pode ser representada por um documento físico, chamado DANFE (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica). Contudo, ela não possui validade jurídica. Esse problema acontece muito em lojas virtuais que, ao enviar o produto para a casa do cliente, envia o DANFE ao invés da NF. Além disso, é comum encontrar empresas que emitem somente uma Nota Fiscal por mês. Mesmo que o imposto possa ser calculado, essa prática não pode acontecer. A NF deve ser emitida por cliente, para que possa existir alguma verificação se necessário. Tipos de Nota Fiscal Existem três tipos de notas fiscais: - NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica), que deve ser usada por empresas prestadoras de serviço, como academias de ginástica ou oficinas. - NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica), que normalmente é utilizada pelo varejo porque substitui o cupom fiscal eletrônico. - NF-e (Nota Fiscal de Produto Eletrônica), utilizada por empresas que vendem produtos físicos. Isto serve tanto para lojas físicas como lojas online. Sonegação de imposto A Lei 4.729/1965 identifica a sonegação em uma de suas definições, como: "prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deve ser produzida a agentes de pessoas jurídicas de direito público interno, com intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei". Ou seja, se a sua empresa emitir uma nota com um valor diferente da venda, isso será considerado um crime. Até mesmo se não emitir uma nota fiscal também poderá ser enquadrado como sonegação de imposto. Por isso, emita sempre a nota fiscal e, se possível, identifique seu cliente. Dessa forma a Receita Federal poderá confirmar as informações caso sua empresa seja investigada. Caixa 2 O Caixa 2, como o próprio nome já indica, é um segundo caixa da empresa que não possui registro fiscal. Ou seja, não tem uma nota fiscal de recebimento emitida. O maior problema acontece porque esse dinheiro não é declarado e não possui recolhimento de imposto. É por causa disso que ele se torna um crime. Não importa se o valor não declarado é alto ou não. Qualquer informação que não tenha sido devidamente registrada entra como Caixa 2. Este crime pode levar o responsável para a prisão por até oito anos. Por isso, é preciso se atentar nas decisões para a empresa. Fonte: Contábeis Conteúdo #8 SELIC: COPOM MANTÉM TAXA DE JUROS EM 2% Na última reunião deste ano, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) a 2% ao ano. A definição desta quarta-feira (9) ocorre em meio à pressão inflacionária, especialmente com a alta nos preços de alimentos e combustíveis. Esta é a terceira reunião seguida em que não há alteração na taxa Selic depois de longo ciclo de queda, iniciado em julho de 2019. Inflação Com o choque recente nos preços, o mercado tem aumentado as expectativas de inflação para o fechamento deste ano e para o próximo. Isso poderia levar o BC a aumentar os juros. A decisão, no entanto, ficou em linha com a expectativa do mercado. Analistas consultados pela Bloomberg previram a manutenção da taxa, conforme indicado pelo comitê na reunião anterior. A avaliação da autoridade monetária é que a alta na inflação é temporária e deve arrefecer em 2021, dentro do chamado horizonte relevante, para quando o comitê entende que a política monetária terá efeito. Segundo o relatório Focus do BC desta semana, os economistas esperam que os preços subam 4,21% no ano, acima da meta de 4% fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), mas dentro do limite de tolerância de 1,5 ponto para baixo ou para cima. Há um mês, a projeção era de 3,20%. Desde o início da crise gerada pelo novo corona vírus, as estimativas vinham abaixo de 2%. Na semana da reunião anterior do Copom, no fim de outubro, o mercado esperava inflação de 2,99%. Selic A Selic é um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a inflação. Quando o índice está alto, a autoridade monetária sobe os juros com o objetivo de reduzir o estímulo na atividade econômica, o que diminui o consumo e equilibra os preços. Caso contrário, o BC pode reduzir juros para estimular a economia. Antes da pandemia, em fevereiro, a autoridade monetária havia indicado que a taxa ficaria em 4,25% ao ano nas reuniões seguintes, depois de cinco reduções seguidas. O BC retomou o ciclo de queda da Selic com a deterioração do cenário econômico. Até agosto, os juros caíram em todas as reuniões, mas o ciclo de queda foi interrompido em setembro. Fonte: Contábeis

Conteúdo #9 O QUE É LIFELONG LEARNING? Historicamente, o processo de aprendizado sempre foi focado nos estágios iniciais de vida, com "reforços" na fase adulta. A competitividade do mercado, no entanto, fez com que profissionais passassem a perceber a importância de se manter ativos nos estudos muito depois da escola e faculdade. Este investimento em aprendizado é extremamente importante, principalmente para pessoas com idade superior aos 40 anos, e se já tem um termo específico: lifelong learning. Entenda a seguir o que significa. O que é lifelong learning? Em português, a educação continuada é um conceito que estimula o aprendizado ao longo dos anos. Isso significa investir ativamente no desenvolvimento pessoal e profissional de forma proativa e constante. O lifelong learning é incentivado, especialmente, em pessoas com idade acima dos 50. À medida que os anos se passam, o estímulo ao processo de aprendizagem é menor. Na maioria dos casos, o foco do aprendizado está até os 40 anos. A partir disso, o interesse em praticar o lifelong learning diminui com o avanço da idade. Mas existem diversos motivos para colocar em prática o lifelong learning se você estiver acima dos 50 anos. Seja qual for a sua idade, você verá as vantagens de usar este conceito. Veja a seguir alguns benefícios de investir cada vez mais no processo de aprendizagem ativo ao longo da vida. Vantagens em investir no lifelong learning Motivos não faltam para aplicar o lifelong learning na sua vida após os 50 anos. Para começar, é um conceito versátil. Ainda que muitas pessoas apliquem para a área profissional, pode ser realizado também para a pessoal. Inclusive, essa liberdade de escolha permite que haja um aumento na autoestima das pessoas acima de 50 anos. Nesta fase, alguns estão já consolidados ou se retirando do mercado de trabalho. Este processo de ressignificar seu papel na sociedade pode ser melhor realizado se estiver em conjunto com o lifelong learning. Outro ponto que vale a pena destacar é a capacidade de ter inúmeros meios para se aprender. Temos cursos online, que podem ser realizados de qualquer lugar do mundo. E, claro, com um sistema de aprendizagem que estimula o aluno a se manter ativo. Para os que desejam os encontros presenciais, também há opções que incentivam o contato com outras pessoas e a criação de conexões. Se o custo pode ser o problema para algumas pessoas, temos opções gratuitas para incentivar o lifelong learning. O próprio YouTube é um meio utilizado por pessoas que praticam este conceito. E outras plataformas estão investindo cada vez mais em criar o melhor ambiente virtual para atender essa parcela da população que está crescendo. De acordo com a previsão do IBGE para 2020, teríamos 19 milhões de idosos no Brasil. Este número também reflete na quantidade de interessados em voltar ou se manter no mercado de trabalho. Ainda em 2019, segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, aumentou o número de pessoas acima de 65 no mercado de trabalho. Comparando os números de 2013 e 2017, saiu de 484 mil em 2013 para 649,4 mil em 2017. Um aumento expressivo de 43% em quatro anos. Investir no lifelong learning é uma prática que deve ser incentivada por toda a vida. Tem alguma coisa que deseja aprender? Não deixe para depois e comece hoje. Sua saúde física e mental agradecem a este incentivo e a sociedade como um todo melhora com este conceito. Fonte: Administradores

Conteúdo #10 UM GUIA PARA SEU NEGÓCIO FAZER BONITO EM 2021 Como de costume, com a chegada do fim do ano é hora de se planejar. Levantar avaliações do seu negócio, resgatar possíveis preocupações que podem ser solucionadas no ano seguinte, pesquisar tendências de mercado e como elas podem causar impacto no próximo ano. Embora algumas mudanças possam parecer pequenas, elas podem ser muito relevantes. É primordial estar sempre por dentro das tendências de mercado do mundo corporativo e também se adaptar a elas o quanto antes, com o objetivo de manter a empresa em crescimento e não ficar estagnado. O ano de 2020 foi um divisor de águas para o varejo. Comportamentos e tendências que eram projetados para a próxima década foram incorporadas em meses - mas, o período de adaptação já passou, agora é hora de agir. MAIOR IDENTIDADE DENTRO DOS MARKETPLACES Não é porque todo mundo vende a mesma coisa que o modelo de venda tem que ser igual. É possível criar uma identidade criativa da marca a partir de novas experiências. - Disponibilize um link para sua rede social e a mantenha atualizada com vídeos, avaliações, fotos, reviews e informações que passem credibilidade não só sobre seus produtos, mas também em relação a entrega e confiabilidade no processo de compra. Mostre seu rosto sempre que possível, apareça testando e apresentando os produtos que vende. - Substitua a descrição padronizada, dada pelos fornecedores, por um texto com mais informações e que contenha as melhores características apresentadas. Se possível, apresente o produto através de conteúdo próprio. Isso vale também para fotos e vídeos. - Atenda o cliente rapidamente. Seja logo após o fechamento de uma compra ou para responder uma dúvida, é válido deixar outras informações de contato, como redes sociais e até mesmo um número de Whatsapp Business, além do chat do próprio marketplace. BUSCA POR RECONHECIMENTO DE VOZ Embora a maioria das pesquisas e interações nas plataformas de e-commerce ainda dependam de entradas baseadas em texto que os usuários digitam manualmente, a voz está se tornando cada vez mais importante. Os softwares de reconhecimento de voz estão se tornando mais precisos e a adesão ao formato tem se popularizado, especialmente, com a crescente aquisição de assistentes virtuais como Alexa da Amazon ou Google Home. Nos Estados Unidos, 75% dos lares devem ter algo similar até 2025. Amazon e Google já são responsáveis por 94% de todos os alto-falantes inteligentes em uso, segundo a Strategy Analytics. Cerca de 94% das marcas pretendem aumentar seus gastos com tecnologia de voz e 22% das pessoas que possuem alto-falantes inteligentes já o utilizam para comprar algo. Aproveitar essa tendência para permitir que os clientes digam aos chatbots e assistentes de vendas humanas o que eles estão procurando por meio de mensagens de áudio, ou capacitando pesquisas de voz para determinados produtos ou conteúdo nas mídias sociais será a fronteira para o comércio social nos próximos anos. O comércio de voz tem um enorme potencial, mas muito trabalho ainda precisa ser feito para aperfeiçoar a tecnologia de voz para varejistas de comércio eletrônico. PUBLICIDADE QUE PARECE CASEIRA, MAS NÃO É Muitas empresas estão mostrando sua cara de uma forma diferente. São anúncios e conteúdo que parecem ter sido produzidos de maneira amadora, mas que na realidade, foram cuidadosamente orquestrados como qualquer outra publicidade. A grande sacada desses anúncios é que eles se integram perfeitamente à sensação de conteúdo caseiro nas redes sociais como o TikTok e o Instagram, e com orçamento muito menor do que outras campanhas de marketing. INTEGRAÇÃO ENTRE E-COMMERCE E REDES SOCIAIS Se a omnicanalidade já deu um salto por conta da pandemia, em 2021 teremos uma tendência ainda maior entre redes sociais e plataformas de comércio eletrônico. Os botões de compras do Pinterest (pins compráveis) em parceria com a Shopify ilustra bem esse tipo de integração. A mais recente, feita pelo TikTok com o Shopify, também mostra isso. A parceria entre a gigante canadense do mercado de e-commerce e a rede social chinesa que conta com mais de 800 milhões de usuários em sua base quer usar o formato de conteúdo audiovisual do TikTok como forma de anunciar produtos e permitir que os clientes possam se conectar diretamente com a página de pagamentos para finalizar a compra. O objetivo é simples: permitir que os vendedores possam utilizar novos ou antigos conteúdos no formato do TikTok e integrá-los aos seus e-commerces - uma nova forma de criar anúncios e campanhas e impactar novas audiências. À medida que mais redes reconhecerem o potencial deste tipo de comércio e mais plataformas migrarem para esse ramo, maior poder o varejo terá para alavancar o comércio por meio das mídias sociais. APOSTE NA FORÇA DO INSTAGRAM Ao que parece, o Instagram foi a rede que teve a melhor jornada para se tornar uma plataforma de comércio completa. Com conteúdo mais popular - produtos de moda, beleza e estilo de vida promovidos por influenciadores - a prática mostrou que fazia sentido que o Instagram oferecesse opções de compra para seus usuários para mantê-los na plataforma. Em março de 2019, o Instagram começou a lançar o Checkout, um recurso adotado pela primeira vez por empresas como Zara e Nike, permitindo que os usuários visualizem um produto a partir de um post e comprem pelo shoppable, tudo dentro do aplicativo Instagram. Hoje, a ferramenta já está disponível para todas as empresas sem cobrar taxas, além de seguir criando novas opções de conteúdo e venda para esse público. A IMPORTÂNCIA DO CHAT COMMERCE O termo chat commerce é uma variação do termo inglês conversational commerce, na tradução literal: comércio conversacional. Com potencial, a tendência é também uma realidade no Brasil. Em 2020, o whatsapp ultrapassou os 2 bilhões de usuários em todo o mundo e passou a estar presente em 99% dos smartphones brasileiros, segundo dados do próprio aplicativo. De acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, 76% dos usuários do aplicativo de mensagens dizem já ter se comunicado com marcas através do mesmo. A grande vantagem desse canal é a humanização desse atendimento e sensação de interação natural. Como usuários, falamos regularmente com amigos via whatsapp, facebook messenger - em um contexto de comércio eletrônico, essas plataformas podem ser usadas em tempo real entre clientes e varejistas para solucionar problemas, dúvidas e responder perguntas que possam ter antes ou depois de uma compra. Com mais informações e liberdade de escolha antes da compra, os consumidores criam uma relação mais próxima e pessoal com a marca, além de ter a sensação de ter recebido um atendimento personalizado. Como pode ser algo custoso para o lojista, é importante buscar as melhores alternativas para cada negócio. Os últimos desenvolvimentos em Inteligência Artificial (IA) usam bots para falar com os usuários, pelo menos durante a primeira parte de sua conversa. Essa alternativa já pode deixar o processo mais econômico e funciona bem para canalizar clientes. O alerta é deixar essa escolha clara para o consumidor e fazê-lo entender o fato de que é um robô falando e não um ser humano até determinado ponto do atendimento. A vantagem é um atendimento mais amplo já que os robôs podem responder aos usuários em quase todas as línguas mais conhecidas, diferente dos atendentes humanos. Se o chat for usado para outras opções, é preciso adaptações, sobretudo se esse também for um canal de venda. O chat commerce deve ser capaz de sugerir uma pequena seleção de produtos para o comprador, além de conseguir compartilhar imagens. Sem essa funcionalidade, é possível que esse canal tenha uma taxa de sucesso muito baixa. Também está se tornando mais comum ver o uso de chatbots incorporados no próprio site de varejo para tentar oferecer uma experiência cada vez mais próxima da que os consumidores obtêm ao usar as mídias sociais. Fonte: Diário do Comércio


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